domingo, 19 de setembro de 2010

Bom dia! \o/

O título do post não significa que seja necessariamente um bom dia, é mais uma mania minha de falar isso, independente da hora e local.
Para ser sincera, nem sei o motivo de estar escrevendo agora. Sei lá... deu vontade de não abandonar esse blog como eu abandonei o outro (digo, me fizeram abandonar... gostava tanto dele o.o).
Um dia desses eu me encontrava em uma tristeza profunda, pensava ter perdido pessoas que eram importantes para mim, e ainda o são. E eis que aparece um amigo meu e me diz algo assim: você não afasta as pessoas, as pessoas que se afastam. Somos mais ou menos como uma árvore, só ficamos com as folhas boas, as secas que não são necessárias voam e outras verdes aparecem. A vida continua.
Eu fiquei pensando sobre isso um bom tempo, falei disso para um outro amigo meu e ele me disse: lembre-se que as folhas secas ainda possuem sua funcionalidade.
Talvez sea bom manter algumas folhas secas por perto, como um colega de trabalho ou de faculdade. Mas o melhor a fazer é cltivar folhas novas e verdes, e manter sempre os galhos bem aparados para que as folhas antigas e boas não murchem e caiam. Fico pensando nas pessoas que eu desprezei nesses últimos 4 anos, nas amizades que eu abri mão, em todas as minhas atitudes. Acredito que eu não agi como "eu" durante esse tempo, eu era apenas um bonequinho, agindo de maneira à evitar brigas. Desprezei muitas pessoas e me arrependo profundamente disso, pois agora, quando eu mais preciso de um braço para me reerguer, olho e não vejo quase ninguém. Eu afastei as pessoas de mim, ninguém se afastou por querer.
Mas agora tudo vai ficar bem, eu tenho certeza disso... Muitas pessoas olham para mim e dizem como eu sou forte. Talvez eu seja mesmo, ou talvez guarde dentro de mim uma tristeza muito grande, não querendo que os outros sintam pena. Eu sei que tudo vai ficar bem no final... Sempre fica...

domingo, 25 de julho de 2010

Formatura

Quarta-feira, dia 28/07 é a minha Colação de Grau. Pensei estar calma com a ocasião (afinal, uma comemoração um tanto quanto banal, que demora horrores e no fim você leva um canudo vazio para casa). Porém, nessa noite, sonhei não uma, não duas, mas quatro (!!) vezes com essa colação. E em cada sonho (ou pesadelo) uma coisa ruim acontecia. Não vou entrar em detalhes pois é degradante demais... Dormi muito mal, não quero pensar em como tudo pode dar errado, não quero pensar que grande parte da sala está brava comigo (será mesmo?!), não quero pensar que há possibilidade de eu chegar atrasada e perder a minha própria Colação, não quero pensar que não vou ter uma "caravana" me apoiando quando chamarem meu nome, não quero pensar no fato de o site do Mackenzie ainda não ter atualizado os nomes dos Formandos da Bio (!!)...

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Está tudo tão estranho, o mundo está girando aos meus pés e eu estou em casa olhando para um ponto fixo que não se movimenta. As coisas poderiam ser tão diferentes do que são, mas acho que não tenho forçar suficientes para lutar contra o mundo...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

500 dias com ela



Certamente não sou a pessoa mais indicada para falar de uma comédia romântica, já que é o gênero que eu mais detesto. E dessa vez não será diferente.


Aluguei o dito filme-maldito por causa da atriz. A Zooey Deschanel é uma fofa e fez vários filmes que eu gosto. Aproveitei que estava com o coitado do namorado à tiracolo, coloquei o filme no DVD e me preparei psicológicamente. Ao término do filme, eu me dividia entre lágrimas, abraços e a tentativa inútil de tentar respirar com o nariz entupido. Juro, se o filme fosse meu eu o teria jogado pela janela sem o menor peso na consciência! Até agora, 2 semanas depois de ver o filme, fico com raiva de imaginar que perdi meu precioso tempo com aquilo que só posso chamar de lixo.




Ok, a história? O mesmo de sempre: garoto conhece garota; garoto se apaixona pela garota; garoto se fode completamente para chamar a atenção da garota. Alguma novidade no front? Não! E eu ainda não sei porque tive a capacidade mental de ir contra todas as minhas experiências com comédias românticas e pegar esse filme! No fim, pensando no filme e tal, acho que não era uma comédia romântica pois não lembro de ter lido. É um drama do inferno que vai do nada ao lugar nenhum... Boa sorte quem quiser tentar ver essa coisa ai u.u

Meus caros amigos I e II

Revi os filmes "Meus caros amigos" e "Meus caros amigos II: quinteto irreverente". Podem ser filmes antigos, mas esses italianos eram bons demais (digo eram pois a maioria já morreu O.o) e quem sabe eu realizo meu sonho de espancar as pessoas no trem! =)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Educação

Essa semana fui no prédio onde morei por mais de 10 anos e fiquei surpresa ao ver que o zelador havia se "casado" e tido outro filho. Olhei para a criança daquele meu jeito, quem me conhece sabe, de quem pensa "linda criança, mas não deixe que ele chegue muito perto". Qual não foi a minha surpresa da mãe da dita criança olhar pra mim e dizer: "Qual o problema?" e eu respondi "Não gosto muito de crianças... Quero dizer, gosto delas longe de mim. E se for perto, que não seja daquelas que ficam dando escândalo por qualquer coisinha". A mulher continuou me olhando feio e eu soberanamente ignorei.

É bem verdade que não tenho paciência com crianças e pré-adolescentes em geral. Existem exceções, claro que sim! Não sou tão ruim a ponto de não gostar de ninguém. Porém, o que me irrita mais do que a criança são os infelizes dos seres humanos que criaram o monstrinho! Claro, a criança não tem culpa se não educaram direito, se mimaram demais e não impuseram nenhum limite sequer. É quase como educar um cachorro: se você consegue domar um animal que não fala a mesma língua que você, certamente será capaz de ensinar um humaninho que fale.

Na verdade escrevi essa bodega toda pra fazer um desabafo: hoje presenciei uma cena que me deixou simplesmente abismada. Estou em Santo André com a minha mãe na casa do namorado dela. Esse namorado tem algumas filhas. E essas filhas são o tipo de pessoa que não foram educadas direto, foram mimadas até o talo e sem qualquer noção de limite visível. Estávamos eu, minha mãe e ele vendo o jogo do São Paulo, quando uma delas liga. O que eu entendi foi que elas ligaram pro pai ir buscá-las em um restaurante japonês X. Ok, saímos de casa, chegamos no tal restaurante e o namorado saiu do carro em direção às filhas e foi ai que eu entendi o que havia acontecido: elas MANDARAM ele pagar a conta!! E ainda brigaram com ele pq não havia lugar no carro para dar carona para os amigos das filhas! E nem se dignaram a vir cumprimentar eu ou a minha mãe.

Fico pensando agora... Acho que depois dessa, meus pais nunca mais podem reclamar de mim. Acho que apesar de tudo, eu tenho um pingo de noção de respeito e responsabilidade. Comentei com a minha mãe "imagina se fosse eu que ligasse pra você ou meu pai irem pagar a conta pra mim" e ela simplesmente respondeu "você nunca faria isso".

sábado, 10 de julho de 2010

Não consegui dormir. Tenho muitas idéias e pensamentos que me impedem de relaxar. Parece que sou constantemente perseguida pela minha mente insana. Tantos problemas, tantas situações bizarras e simplesmente tenho que guardar para mim. ninguém pode me ajudar, só eu mesma possuo esse poder. E dessa forma os dias passam, e meus pés criam raízes em meu quarto. Já perdi a conta de quantos dias não saio daqui. A Rosinha tenta me tirar do quarto para arrumar, mas eu não consigo sair. Sinto que o mundo está prontinho para me dar um soco e, em qualquer outro momento da minha vida até agora, eu teria desviado e dado outro em troca. Mas não hoje, não agora...

terça-feira, 29 de junho de 2010

Por enquanto vai ficar assim. Cansei de brigar à toa com um monte de letrinhas idiotas que não funcionam como eu quero. Prefiro brigar com seres humanos, pelo menos aprendo alguma coisa.

Assisti hoje ao filme A Jovem Rainha Victória. Talvez meu coração tenha virado pedra, pois ao contrário do que acontece normalmente, não derramei uma só lágrima. Ou talvez eu tenha me segurado firmemente, tentando não me imaginar como uma pessoa com um futuro certo e feliz, já que o presente me mostra apenas o oposto disso.
Gostei do filme, adoro filmes de época, são mais humanos, mais reais do que os filmes que tratam sobre a atualidade (considerando que sobre a "atualidade" os filmes precisam te inúmeras cenas de sexo, mulheres se mostrando como que se precisassem disso para viver e homens extramente diferentes dos que encontramos na rua). Eu apenas sei que viveria melhor em uma época como aquela, com respeito, delicadeza. Claro que eu fico indignada com muitas coisas, como o domínio dos homens, mas acho que apesar disso eu conseguiria ser feliz, dar um sorriso sincero, acreditar em um amor verdadeiro.

Atualmente vivo como uma daquelas donzelas, que possui um amor, mas quase não o vê. Que a melhor maneira de comunicação é por carta (ou, no meu caso, telefonemas esporádicos). A única forma de lembrar de sua feição é olhar para uma fotografia. Não tem o toque, não existem beijos apaixonados, não existem abraços, nem mesmo olhares. Vivemos como se estivessemos em mundos diferentes. Não desejo isso para ninguém, isso não é maneira de viver. Esse sofrimento eterno que corrói o peito, que sufoca o coração. É uma dor maior que a morte (não que eu já tenha morrido, der). O pior de tudo é saber que EU MEREÇO essa dor, EU MEREÇO esse sofrimento, EU MEREÇO a solidão. Eu cavei meu próprio buraco, entrei nele por conta própria e preciso de mim mesma para conseguir sair, do contrário não vou conseguir amadurecer nunca, ficarei presa eternamente no mundinho mágico criado pela minha mente que não tem mais nada para fazer do que me atormentar.

E enquanto isso, eu coloco uma máscara que, sinceramente, não engana a todos, mas me ajuda a dar um passo depois do outro. E assim eu tento sobreviver à época mis difícil da minha vida até o momento. Dizem que o inferno astral existe no período de seu aniversário e o mês que o antecede. Para mim, o inferno astral começou há 4 anos... E persistirá sabe-se lá até quando. Espero que eu consiga sobreviver para ver o seu fim.