terça-feira, 29 de junho de 2010

Por enquanto vai ficar assim. Cansei de brigar à toa com um monte de letrinhas idiotas que não funcionam como eu quero. Prefiro brigar com seres humanos, pelo menos aprendo alguma coisa.

Assisti hoje ao filme A Jovem Rainha Victória. Talvez meu coração tenha virado pedra, pois ao contrário do que acontece normalmente, não derramei uma só lágrima. Ou talvez eu tenha me segurado firmemente, tentando não me imaginar como uma pessoa com um futuro certo e feliz, já que o presente me mostra apenas o oposto disso.
Gostei do filme, adoro filmes de época, são mais humanos, mais reais do que os filmes que tratam sobre a atualidade (considerando que sobre a "atualidade" os filmes precisam te inúmeras cenas de sexo, mulheres se mostrando como que se precisassem disso para viver e homens extramente diferentes dos que encontramos na rua). Eu apenas sei que viveria melhor em uma época como aquela, com respeito, delicadeza. Claro que eu fico indignada com muitas coisas, como o domínio dos homens, mas acho que apesar disso eu conseguiria ser feliz, dar um sorriso sincero, acreditar em um amor verdadeiro.

Atualmente vivo como uma daquelas donzelas, que possui um amor, mas quase não o vê. Que a melhor maneira de comunicação é por carta (ou, no meu caso, telefonemas esporádicos). A única forma de lembrar de sua feição é olhar para uma fotografia. Não tem o toque, não existem beijos apaixonados, não existem abraços, nem mesmo olhares. Vivemos como se estivessemos em mundos diferentes. Não desejo isso para ninguém, isso não é maneira de viver. Esse sofrimento eterno que corrói o peito, que sufoca o coração. É uma dor maior que a morte (não que eu já tenha morrido, der). O pior de tudo é saber que EU MEREÇO essa dor, EU MEREÇO esse sofrimento, EU MEREÇO a solidão. Eu cavei meu próprio buraco, entrei nele por conta própria e preciso de mim mesma para conseguir sair, do contrário não vou conseguir amadurecer nunca, ficarei presa eternamente no mundinho mágico criado pela minha mente que não tem mais nada para fazer do que me atormentar.

E enquanto isso, eu coloco uma máscara que, sinceramente, não engana a todos, mas me ajuda a dar um passo depois do outro. E assim eu tento sobreviver à época mis difícil da minha vida até o momento. Dizem que o inferno astral existe no período de seu aniversário e o mês que o antecede. Para mim, o inferno astral começou há 4 anos... E persistirá sabe-se lá até quando. Espero que eu consiga sobreviver para ver o seu fim.

Bem Vindos à minha Mente Insana

Bom dia! Só vou me lembrar antes como modificar as coisas por aqui \o/